sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Olá Pessoal.
Gostaria de agradecer desde estão sua atenção em procurar saber da origem de nossa família no Brasil e no Nordeste. E se cada um de nós podermos contribuir com alguma informação, nos ajuda a achar o elo de ligação de nossa família em cada região. Todas estas informações a seguir foram pesquisadas por Mauro Bringel. Muito Obrigado. Bringel

OS BRÍNGEL NO BRASIL
Foi em 1992 que iniciamos esse trabalho, contando inicialmente, como dissemos, com relatos das pessoas mais antigas da família. Entusiasmados com os primeiros resultados, nos deslocamos para o local de nascimento de papai, a cidade do Crato, no estado do Ceará. Chegamos até a cidade de Penedo, em Alagoas, onde teriam nascido nossos avós e bisavós. Em outras ocasiões fizemos pesquisas também em São Paulo, Maranhão, Piauí, Goiás, Brasília, Rio Grande do Sul. As informações necessárias são obtidas em conversas diretas com os familiares e, ainda, em pesquisas em fontes de grande valia, como registros de batismos - nas igrejas - e de nascimentos, de óbitos etc nos cartórios.
Em nosso caso particular, nos louvamos, também, em informações de estudiosos do assunto, como o Dr. Marcos Ribeiro Corrêa, do Rio de Janeiro; o Dr. Napoleão Tavares Neves, de Barbalha (CE); o Dr. Iony de Sá Barreto Sampaio, Pro-Reitor da Universidade Federal de Pernambuco; e o Coronel Luiz Alberto Martins Bríngel, que fez um primoroso e profundo estudo sobre um dos ramos da nossa família. Por fim, e como não poderia deixar de ser, temos feito incursões na Internet, que se tem revelado muito rica de informações.
Como falamos acima, dos trabalhos até aqui realizados, estamos com CINCO ramos da família BRÍNGEL, com um total de cerca de dois mil nomes. Todos esses ramos indicam suas origens em uma mesma região, que é compreendida entre Salgueiro, no norte de Pernambuco, e Cedro, Penaforte, Jardim e Crato, no sul do Ceará. O que precisamos agora é apenas encontrar o ponto de união entre cada um deles.
Esses cinco ramos nós procuramos identificá-los de acordo com a região onde foram feitos os primeiros contatos. Vale ressaltar que essas denominações são apenas para efeito de nosso controle, uma vez que mantemos os arquivos bem definidos, até que se possa ir unindo um a um.
Em relação a cada um dos ramos estamos apresentando as três primeiras gerações conhecidas acrescidas, quando possível, de algumas informações que talvez auxiliem na sua compreensão. O objetivo é fazer com que as pessoas interessadas possam talvez identificar a qual ramo estão vinculadas e, desse modo, nos fornecer quaisquer dados de que disponham. Esses são os ramos:
- Os BRÍNGEL do Lameiro (CE);
- Os BRÍNGEL do CRATO; - Os BRÍNGEL do PIAUI;
- Osa BRÍNGEL de SÃO PAULO, e- Os BRÍNGEL de JARDIM.

Primeiro ramo: Os BRÍNGEL

Foi esse o ramo por onde começamos as pesquisas e que julgávamos que era o único. É o da família de nosso pai.
Desse ramo, o ancestral mais antigo conhecido foi Américo Joaquim Bríngel, nascido em Penedo (AL) e casado com Felícia Dantas Bríngel, mais conhecida como Bibio. Naquela cidade exercia a atividade de barqueiro, transportando cereais para negociar com os moradores das barrancas do Rio São Francisco. No retorno, entregava o dinheiro das transações ao proprietário da mercadoria e do barco.
Américo, porém, era viciado em jogo de azar e numa das viagens perdeu todo o dinheiro que não lhe pertencia. Por causa disso, discutiu e brigou com o dono da mercadoria, acabando por agredi-lo. Para escapar da justiça ou da vingança da família do agredido, fugiu para o Crato (CE) levando a família.
Nessa retirada, há grande probabilidade de ele ter subido o rio São Francisco no próprio barco até a sua parte mais setentrional, já no estado de Pernambuco, depois subido por terra passando em Salgueiro (PE), Penaforte (CE), Cedro (CE), Jardim (CE) até chegar no Crato.
Ao que tudo indica, porém, Américo não se demorou muito no Crato; consta que ele teria sido contratado para conduzir uma boiada, possivelmente para o Piauí, e nunca mais retornou. Ele, os bois e os "tangerinos" (homens encarregados de tanger a manada) sumiram. Teriam sido assaltados? Apropriaram-se da manada? Ninguém sabe.
Mas o casal Américo e Felícia teve dois filhos, ambos nascidos ainda em Penedo (AL):
1)Emília Bríngel que se casou com Joaquim José de Macedo, e não se tem conhecimento se tiveram filhos. Do segundo casamento, com Idalina Maria de Macedo, Joaquim teve duas filhas: Francisca Rodrigues de Macedo e Brígida Macedo. Francisca casou-se com Benedicto Rodrigues Tavares, tendo três filhas: Lucília Rodrigues Tavares, Zenaide Rodrigues Tavares e Zoraide Rodrigues Tavares; e
2)Américo Joaquim Bríngel, filho, que se casou com Isabel Francisco de Macedo Bríngel, tendo 10 filhos: Maria Bríngel Siqueira, Hemitério de Macedo Bríngel, Emília Bríngel Guerra, João Bríngel, João de Macedo Bríngel, Josefa Bríngel Corrêa, Elvira Bríngel de Mello, Zeneide Bríngel Calheiros, José de Macedo Bríngel e Georgina Bríngel Rodrigues. João Bríngel casou-se com Maria Macedo Bríngel e vêm a ser os pais de Maury de Macedo Bríngel que, com paciência e abnegação dignas de um monge, coletou de diversas fontes informações preciosas e as transformou num belo relato sobre esse ramo dos Bríngel.
Por volta de 1894 teve início um movimento migratório desse ramo da família, e em 1908 os últimos membros deixavam o Crato (CE), indo se fixar nos Estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso.

Segundo ramo: Os Bríngel do CRATO (CE)

São os que hoje estão fixados nessa cidade, mas que têm suas origens na cidade de Jardim (CE).
Os ancestrais do ramo do CRATO devem ter chegado nessa cidade depois que os do ramo BRÍNGEL, acima citado, saíram de lá. Eles vieram da cidade vizinha de Jardim (CE). O mais antigo desse ramo é Antônio Alves Bríngel casado com Josefa Alves Bríngel; tiveram cinco filhos:
1)Joaquina Alves Bríngel, que se casou com José Leite de Souza e teve cinco filhos: Mariquinha Alves Bríngel, Antônio Alves Bríngel, neto, João Alves Bríngel, Maria Leite Bríngel e Maria Ailta Bríngel;
2)Maria Leite Bríngel, casada com Domingos Leite de Souza e teve cinco filhos: Antônia Bríngel Vieira, Luiz Leite Bríngel, Terezinha Leite Bríngel, Nita Leite Bríngel e Santa Leite Bríngel;
3)José Alves Bríngel, que se casou com Antônia Leite Bríngel e depois com Maria Anunciada Bríngel. Teve treze filhos: Almir Pereira Bríngel, Antônio Pereira Bríngel, Maria do Socorro Bríngel, Constância Alves Bríngel, Geraldina Alves Bríngel, Geraldo Alves Bríngel, João Paulo Bríngel, Antônio Alves Bríngel, Vital Pereira Bríngel, Maria da Penha Bríngel, Maria Delzuite Bríngel, José de Ribamar Bríngel e Francisco Percival Bríngel;
4)Júlio Alves Bríngel, de quem não se tem maiores conhecimentos; e
5)Vicente Alves Bríngel, também sem descendentes conhecidos
Os BRÍNGEL do PIAUI

São os que estão hoje mais radicados nesse estado, embora seu ancestral mais antigo conhecido tenha se fixado inicialmente no Maranhão, vindo do Crato ou Jardim (CE).

Eles têm em José Bríngel o nome mais antigo conhecido. Era do Ceará, da região do Jardim e do Crato, de onde se deslocou para o Maranhão. Há dúvida se ele foi sozinho ou acompanhado, no caso com três irmãos; o mais provável é que tenha ficado sozinho na região de São Bento, próximo do distrito de Batateiras, no município de Loreto, no Maranhão. Teve ele quatro filhos:

1)Antônio Pereira Bríngel, que se casou com Antônia e teve como filhos Constâncio Pereira Bríngel e Antônia Bríngel. Constâncio ficou órfão de pai e mãe aos 12 anos de idade, tornou-se proprietário de terras e grande criador de gado e porcos. De seus três casamentos teve treze filhos, sendo um deles Francisco Pereira Bríngel que se casou com Antônia Martins Bríngel, e que vêm a ser pais do Coronel Luiz Alberto Martins Bríngel, autor de excelente trabalho de pesquisa que constitui hoje a maior parte do acervo de conhecimentos desse ramo dos Bríngel;

2)Ana Maria, que se casou com José Martins e de quem não se tem conhecimento de descendentes;

3)Fenelon, casado com Maria José (Zezinha), que teve como filhos: Casemiro de Souza Bríngel (Miro), Benjamin Bríngel (Beija), Eva Bríngel, Amália Bríngel e Marica Bríngel. Fenelon tinha uma pequena roça de subsistência próximo da fazenda de seu sobrinho Constâncio Pereira Bríngel. Homem de fortes convicções políticas, conta-se que em 1925 os revoltosos lhe pediram uma faca, ao que teria respondido: "Dou a faca, mas pela ponta!"; e

4)Aninha, que morava na região das melancias e teve Adélia como filha.

Quarto ramo: Os BRÍNGEL de SÃO PAULO

SÃO PAULO, que é o estado onde hoje existe a maior concentração, mas que são oriundos de Salgueiro (PE) e Penaforte (CE). O ramo de SÃO PAULO tem nos dois irmãos ANTÔNIO PEREIRA BRÍNGEL e JOSÉ PEREIRA BRÍNGEL os ancestrais mais antigos de que se tem conhecimento. Antônio casou-se com Paulina Maria da Conceição e teve como filho Manoel Pereira Bríngel. E José se casou com Josefa Maria da Conceição e teve como filhos:
1) Antônio Alves Bríngel, sem descendentes:2) Manoel Alves Bríngel, casado com Terezinha Maria de Jesus Bríngel e teve quatro filhos: José Carlos Bríngel, Edmilson Marcos Bríngel, Roseti Aparecida Bríngel e Eduardo Bríngel;3) Marcolina, sem descendentes conhecidos; e4) João Pereira Bríngel que se casou com Gertrude Alves Bríngel e teve 10 filhos: José Pereira Bríngel, Edmundo Pereira Bríngel, Geraldo Pereira Bríngel, Cícero Pereira Bríngel, Adenilde Pereira Bríngel, Maria Pereira Bríngel, Ana Pereira Bríngel, Ernesto Pereira Bríngel, Francisco Pereira Bríngel

2) Sexto ramo: Os BRÍNGEL do JARDIM (CE)

Nesse ramo, apesar de ser o mais recente identificado, já conseguimos bons conhecimentos nos contados mantidos. O seus personagens mais antigos e ainda vivos vivem quase todos nessa pequena e bela cidade do Ceará.
Há bem pouco tempo iniciamos contatos com pessoas desse ramo. No início julgávamos se tratar de um braço do ramo BRÍNGEL do Lameiro (o primeiro citado acima). Pesquisas mais detalhadas, no entanto, revelaram que de fato era mais um ramo, porque sem um ponto de união com qualquer um dos outros. Um fato curioso ocorreu com a pesquisa desse ramo. Por volta de 1996, consultando livros de batizados da Igreja Paroquial do Jardim (CE), encontramos entre outros o nome de JUSTINO PEREIRA BRÍNGEL, que não tinha nenhuma ligação com os demais Bríngel. Só no ano de 2000 foi que, em entrevista com um antigo conhecido nosso , viemos a saber que o Justino era seu avô. A partir daí, tornou-se mais fácil o desenvolvimento da pesquisa. O nome mais antigo de que se tem notícia é exatamente o de JUSTINO PEREIRA BRÍNGEL, nascido na cidade de Jardim (CE) por volta de 1850. Foi casado com Maria Ferreira Bríngel, nascida Maria Ferreira Normata. Tiveram os seguintes filhos:
1) Floripe Maria Bríngel, nascida em Jardim (CE) em 07.02.1880. Faleceu no Crato (CE) em 01.04.1963. Foi casada com Antônio Murato Lopes, também conhecido como Ursulino e tiveram os filhos: Esmerindo Bríngel, José Bríngel, Raimundo Lopes Bríngel, Maria Bríngel de Souza e Camilo Lopes Bríngel;
2) Manoel Bríngel que, segundo nos foi informado, viajou para o Maranhão e dele não se teve mais notícias;
3) Maria da Conceição Bríngel, nascida em Jardim (CE) em 11.11.1889 e veio a falecer na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi casada com Joaquim Nogueira. Não tiveram filhos;
4) Maria Bríngel, conhecida como Marica e que também nasceu em Jardim (CE);
5) Antônio Justino Bríngel também nascido em Jardim (CE). Seu primeiro matrimônio foi com Donona de Sá Bríngel e tiveram três Antônio Justino Bríngel que nasceu também em Jardim (CE). Seu filhos: José de Sá Bríngel, Francisco Bríngel Fabrício e Antônio de Sá Bríngel. Ao ficar viúvo, casou-se com Júlia Marques Gouveia Bríngel, com quem teve também três filhos: Júlio Bríngel, Luíza Bríngel e Luiz Bríngel;
6) Raimunda Bríngel nascida em Jardim (CE) e que veio a falecer na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Casou-se com José Bem com quem teve dois filhos: José Bem Filho e Antônio Bem Sobrinho. Ao ficar viúva casou-se com Raimundo Oliveira Rangel; e finalmente
7) Pedro Bríngel que nasceu em Jardim em 31.01.1872. Não se tem outro qualquer registro dele.
e Eliseu Alves Bríngel.
A CHEGADA DOS PRIMEIROS PRIMEIROS BRÍNGEL NO BRASIL

Johannes Brinck foi um Capitão de Milícias, portanto um mercenário, estabelecido desde o começo da guerra, em 1618, nos Países Baixos, e era muito ligado ao seu irmão, o Coronel Van der Brinck. A família deles teria vindo do Alto-Reno, região da Alsácia, que na época estava sob domínio da Alemanha. Era uma família bem distribuída, porque o nome Brinck era muito comum.

Esses dois irmãos foram contratados pela Companhia das Índias Ocidentais, empresa que promoveu a invasão holandesa no Brasil, e para cá vieram, como muitos outros mercenários, para auxiliar não só na defesa do território sob domínio holandês, como também para participar das lutas para ampliar a área conquistada.

O Coronel Van der Brinck foi quem esteve no comando das tropas holandesas que participaram da segunda Batalha de Guararapes, travada em 19 de fevereiro de 1649, em que sofreram uma grave e desmoralizante derrota, com a perda de 957 homens mortos e 89 prisioneiros, incluindo-se nesse total cerca de 100 oficiais. Entre os mortos estava o próprio Coronel Van der Brinck.

Já o Capitão Johannes Brinck, quando terminou o prazo pelo qual foi contratado - os mercenários eram normalmente contratados por cinco ou seis anos - não quis voltar para a Europa, ficando no Brasil. Teria então aqui se estabelecido, comprando propriedades nas proximidades do Recife, nas margens do Capibaribe. Este Capitão Johannes Brinck seria, ao que tudo indica, o ancestral mais antigo de todos os que têm o nome de família Bríngel, no Brasil.

A GRAFIA E A PRONÚNCIA DO NOME

Os irmãos Brinck que vieram para o Brasil eram, com certeza, descendentes de um desses carregadores, ou seja de um desses "brinck". Eles vieram com os holandeses e em holandês o "ck" soa como "guer", ou seja um "g" gutural. Então a pronúncia da palavra é "brínguer", palavra paroxítona. A partir daí, sua grafia foi aportuguesada, utilizando-se a letra "g" gutural, donde chagamos a "Bringer". Como sabemos, na língua portuguesa nos deparamos com aquela tendência de se confundir ou trocar a letra "r" no final das palavras pela letra "l". É por isso que temos "aluguer" e "aluguel". Do mesmo modo que "aluguer" deu origem a "aluguel", também, "Brínger" deu origem a pronúncia "Bríngel".

Pelo que se viu acima, não se pode afirmar que todo "Bríngel" seja de um mesmo tronco, muito embora no Brasil se tenha a grande probabilidade de serem todos descendentes de JOHANES BRÍNGEL.

Nossa nota: A propósito, vale registrar que em pesquisa realizada no "Livro de Batizados nr. 11", da cidade de Jardim (CE), encontramos três registros de 1889, em que o casal Justino Pereira Bríngel e Maria Ferreira Bríngel aparece como pais ou padrinhos de crianças batizadas. Em um desses registros foi usada a grafia BRINGUEL, com a letra "u". Por certo o padre escreveu o nome de acordo com a pronúncia ouvida. Ainda em abono dessa tese, temos a acrescentar que o genealogista Dinoá Medeiros, que se dedica a estudo de famílias daquela região, asseverou-nos ter encontrado antigos registros com a grafia do nome BRINGER.

VERSÃO FRANCO/HOLANDESA SOBRE OS BRÍNGEL

Esta primeira versão está toda calcada no criterioso estudo realizado pelo Dr. Marcos Ribeiro Corrêa, emérito historiador e pesquisador, residente na cidade do Rio de Janeiro (RJ), que foi encontrar seus fundamentos em relatos da invasão holandesa no Brasil, ocorrida na primeira metade do século XVII, entre 1624 e 1654. Como se sabe, o foco principal desse episódio foi a cidade de Olinda, em Pernambuco, mas seus efeitos se fizeram sentir desde o Maranhão até o estado da Bahia.
A bibliografia que nos foi indicada consta dos livros abaixo relacionados, todos obras raras e esgotadas. De nossa parte, apenas conseguimos encontrar e adquirir o livro OS HOLANDESAS NO BRASIL, de autoria de C. R. Boxer, que contém um relato impressionantemente detalhado desse episódio de nossa história.
São os seguintes os livros:
1)O Domínio Colonial Hollandez no Brasil - Hermann WätjenNão cita o nome dos Bríngel, mas conta a história de como uma parte dos holandeses, que deveria voltar para a Europa, ficou no Brasil.
2)Os Primitivos Colonizadores Nordestinos e Seus Descendentes- Carlos Xavier Paes BarretoMostra as ligações de todas as famílias do Nordeste, inclusive com os holandeses.
3)Uma Aventura Holandesa no Brasil - Flávio Guerra
4)Os Holandeses no Brasil - C.R. BoxerFala no grupo que estava com o Coronel Van der Brinck.
5)Les Holandais au Brésil - P. M. Netsher (não tem tradução em português)Cita o irmão do Coronel Van der Brinck, de nome Johannes Bringer, que era Capitão de Milícias. O detalhe é que aí já aparece a grafia "Bringer" ao invés de Brinck.
6)História ou Anais dos Feitos da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais- Johannes D. Laet Cita nominalmente os holandeses que ficaram no Brasil, inclusive o Johannes Bringer e dá a sua origem. Nessa obra o nome aparece com essa grafia.
Essa versão compreende três aspectos: - a chegada dos primeiros BRÍNGEL ao Brasil- a origem do nome, e- a explicação da grafia e da pronúncia

A ORIGEM DO NOME

A palavra "brinck", que se pronuncia "bringer" em holandês, quer dizer "carregador". E na região da Alsácia, de onde vieram os dois irmãos Brinck, em toda cidade tinha um "brinck", que era o homem que fazia o transporte.
Essa região dependia muito do carregador, porque ali os rios são pequenos, devido ao fato de ser uma região montanhosa; tudo, portanto, dependia muito de um carregador, que era o "brinck". Essa a razão pela qual esse nome era muito comum na região Alsaciana francesa, porque as pessoas acabavam se apropriando do nome de sua profissão.

OS BRÍNGEL FORA DO BRASIL

Paralelamente às pesquisas de campo feitas no País, temos dedicado uma boa parte de nossa atenção na busca da nossa origem mais distante, procurando encontrar o local ou região de onde viemos e, principalmente, quem teria sido o primeiro BRÍNGEL a chegar em terras brasileiras. Até aqui temos três relatos envolvendo os BRÍNGEL em outras plagas. Apesar de termos feito a apresentação em três itens separados, na realidade essas versões acabam se entrelaçando de tal modo que somos levados a crer que elas conduzem a uma origem comum. Mas esse é um assunto ainda muito nebuloso e cada um de nós, certamente, deve ter suas próprias conclusões. Gostaríamos muito de conhecer sua opinião. Assim, por favor, nos mande qualquer notícia.
Dividimos este assunto nos seguintes itens:
- versão franco/holandesa- versão franco/germânica e- versão luso/holandesa


NOSSA OPINIÃO

Esses são os fatos mais relevantes da história até agora conhecida de nossa família BRÍNGEL e acreditamos já termos catalogado todos os ramos de que se compõe essa grande família BRÍNGEL, no Brasil. Longe de nós, porém, a idéia de termos esgotado todo o assunto, pois muito ainda falta ser feito para conhecermos a nossa completa história. Mas nosso objetivo mais próximo é encontrar o ponto comum entre esses cinco ramos de BRÍNGEL que temos hoje e essa meta só poderá ser alcançada, é claro, com a participação de todos. A partir daí, sim, quem sabe poderemos retroceder no tempo para tirarmos a conclusão se somos, ou não, de fato descendentes de Johannes Bríngel.

O importante é que entrem em contato conosco, mesmo que seja para dizer apenas que são um BRÍNGEL. Sim, porque uma coisa podemos afirmar: em todos os encontros que temos feito, um fato que nos enche de prazer é o profundo orgulho e respeito que todos têm por esse nome.

Assim, se você é um BRÍNGEL ou um de seus descendentes, consangüíneo ou não, mande-nos uma mensagem que, em resposta, será informado do que já temos sobre a genealogia de nossa família. E ela ficará cada vez mais completa, com a inclusão de novos nomes. Nosso e-mail é: maurobringel@uol.com.br.
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Bom pessoal, criei uma ficha de pesquisa para facilitar a coleta de informações da parte de minha familia, a partir de Antônio Alves Bringel.Sou filho de Maria da Penha Bringel Lins com Geraldo Pereira Lins.

Minha pesquisa começa com o relato do meu Tio Percival: “ Nos contou que Jose Alves Bringel nasceu no Jardim, em um lugar ou Fazenda chamado “Os Grossos “. Casou-se com Antônia Leite Bringel que faleceu de febre bubônica. José Deodato Pereira (Cazuza Deodato) morava em Bom Nome e por cauda das questões dos Pereira e Carvalho foi para o Jardim. José Bringel viúvo fez proposta de casamento para Maria Anunciada Pereira, filha de Cazuza Deodato; a família dos Bringel não queria, mas teve o casamento. Quando as brigas dos Pereira com os Carvalhos diminuíram mais, Cazuza retornou para Serra Talhada com José Bringel e Família, compraram a Fazenda Exu Velho, onde criaram os outros filhos, e hoje está com Geraldo Alves Bringel....”

Caso Sr. ou Sra. tenha alguma informação para completar ou corrigir, responda as questões a seguir:
1) Qual a origem de Antônio Alves Bringel ? Onde Nasceu, viveu e morreu? Seus pais e Irmão?
2) Qual local (Fazenda, vilarejo) criou sua família?
3) Qual o motivo de sua chegada no Jardim? Saíram do Crato- CE?
4) Existe algum filho vivo?
5) Possui alguma foto dos filhos? ( Joaquina, Maria Leite, Júlio Alves, Vicente ?). Se tem?.Pode nos enviar por e-mail. ?
6) Se você é descendente dos filhos de Antônio Alves Bringel, por favor, nos ajude a registrar e a catalogar. Ex: nome, pais, avós (paterno ou materno).
7) Brasão da Família
8) Alguma sugestão ou crítica?

Enviar para brinjablog@hotmail.com ou se quiser fazer parte de nossa comunidade no ORKUT enviar pedido. Antônio Alves Bringel- Crato.
Agradeço desde já sua atenção e colaboração, muito obrigado.
Bringel Neto – Recife - PE

3 comentários:

Homo heidelbergensis disse...

O blog tá arretado primo. Parabéns!
O link do me blog é: http://maoia.blogspot.com/ pois vi que o link tá quebrado.

O teu blog tá tá adicionado na minha lista de RSS. Desta forma fica mais fácil estar por dentro das atualizacoes no seu site.

Um grande abraco e até breve!

Rafa.

Bringel disse...

olá ,Meu nome é Marcos Alexandre Martins Bringel Junior...Então o Marcos Alexandre vem do meu pai,filho de Francisco pereira Bringel...Sabe o Coronel Luiz Alberto Martins Bríngel poise ele e meu tio, nos moramos aqui em goiânia,goias eu queria manter contato pois minha avó queria muito ter informações da familha abraços...Qual quer coisa Me mande um email, meu email é marquinhobringel@gmail.com

LEÃO DE JUDAR 1 disse...

EU,JOSE DEODATO DA SILVA FILHO.[sgtfilho08@hotmail.com] MORO EM MACEIO AL. NATURAL DE MARIBONDO AL,FILHO DE JOSE DEODATO SILVA E HELENA JUVINIO DA SILVA.gostei muito desse seu braão. Eu queria um contato seu ou email ou alguma imformaçao sobre Brasão. Eu queria ver a possibilidade de fazer parte de algum ou criar um brasão.tenho Orkut JOSE DEODATO Maceio-Al.Um bom final de semana.